administração
Já grandinho, começou a ter muitas idéias de negócios. Olhava a sua cidade e notava as carências. Pensava em tudo. Planejava e registrava suas idéias em um caderno. Chegou a ter centenas de idéias, passando por franquias, cópias de negócios estrangeiros não existentes no Brasil, licenciamento e até algumas idéias que julgava serem inéditas, novos empreendimentos mesmo. O problema é que não passava daí. Entrava ano e saia ano e cada vez mais seus sonhos e idéias aumentavam. Mas nunca teve coragem (ele não sabe bem se é esta palavra) e/ou iniciativa para tocar um de seus projetos. Até se animava. Fazia os seus planos e metas para o próximo ano e determinava que agora era a hora. Mas passavam-se dias, meses e mais um ano e a folha de meta ficava amarelada ou perdida. Suas letras nunca mais eram vistas por nenhum olho humano. Como o tempo é implacável, chegou o dia que seu pai lhe deu um ultimato, para parar de sonhar e começar a ganhar algum dinheiro. Tinha investido e se sacrificado por anos, agora ele tinha que trabalhar e ganhar o seu dinheiro. Não queria um “filho vadio”.
Neste ponto as coisas pioraram. Até mesmo o caderno de sonhos foi esquecido, pois anos se passaram e nada aconteceu. Nada é muito forte, pois muitas coisas aconteceram, até mesmo algumas idéias