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Desde que o homem primitivo começou a refletir sobre suas ações, tem-se os primeiros rudimentos da filosofia, isto é, o esforço para entender os fatos e acontecimentos a sua volta, entretanto para efeito de estudo sistematizado, aceita-se que a Filosofia Ocidental surge nas colônias gregas da Ásia Menor, representando um enorme avanço no desenvolvimento do homem em relação ao seu passado. Surgiu no momento em que o ser humano se tornou autoconsciente, contrapondo-se as explicações mitológicas dos deuses gregos de até então.
Buscar conhecer como são as coisas da vida através da filosofia para entender racionalmente o mundo, eis a pretensão da filosofia. Com base em tal pretensão, grandes descobertas ocorreram. Ao se reportar a história constata-se que, praticamente, todos os povos da antiguidade desenvolveram formas diferentes de saber. Os indianos e mulçumanos desenvolveram a matemática e a astronomia; os egípcios a trigonometria; os romanos, a hidráulica e o direito; os gregos além de desenvolverem geometria, a mecânica, a lógica, a astronomia, sistematizaram filosoficamente as condições de formação do conhecimento e assim por diante.
A ética sempre fez parte da filosofia, tendo como seu objeto de estudo a moral, o dever fazer, a qualificação do bem e do mal, a melhor forma de agir coletivamente.
Procura estabelecer princípios e universalmente válidos de valorização e condução na vida. Entretanto, cada época histórica possui uma determinada moral.
A partir do momento em que a ciência e a tecnologia começaram a ocasionar enormes riscos de malefícios à natureza e à humanidade, através de acontecimentos como a explosão das bombas atômicas (que destruíram Hiroshima e Nagasaki no final da II Guerra Mundial); contaminação de lagos, rios, mares e alimentos por substâncias tóxicas; ocorrências de danos ecológicos; exploração abusiva de florestas; poluição