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A Primeira fase da Revolução Industrial correspondeu ao período que se estende de 1760 a 1850. Nesse período a Inglaterra liderou o processo de industrialização. O desenvolvimento técnico-científico, implementando a modernização econômica foi significativ, surgiram então as primeiras máquinas feitas de ferro que utilizam o vapor como força motriz. Por outro lado, a existência de um amplo mercado consumidor para artigos industrializados - América, Ásia e Europa - estimulava a mecanização da produção. Na primeira fase, a indústria têxtil foi a que mais se desenvolveu. A grande oferta de matéria-prima (o algodão, cujo maior produtor era os Estados Unidos) e a abundância de mão-de-obra barateavam os custos da produção, gerando lucros elevados, os quais eram reaplicadas no aperfeiçoamento tecnológico e produtivo.
Algumas invenções foram de fundamental importância para ativar o processo de mecanização industrial, entre as quais podemos destacar:
• A máquina de Hargreaves (1767), capaz de fiar, sob os cuidados de um só operário, 80 kg de fios de algodão de uma só vez;
• O tear hidráulico de Arkwright (1768);
• A máquina Crompton, aprimorando o tear hidráulico (1779);
• O tear mecânico de Cartwright (1785);
• A máquina a vapor de Thomas Newcomen, aperfeiçoada depois por James Watt (1769);
• O barco a vapor de Robert Fulton (1805 - Estados Unidos);
• A locomotiva a vapor de George Stephenson (1814).
A expansão industrial logo ativaria a disputa por novos mercados fornecedores de matérias-primas e consumidores de gêneros industrializados resultando no que se denominou neo-colonialismo.
A Segunda fase da Revolução Industrial iniciou-se em 1850. Foi quando o processo de industrialização entrou num ritmo acelerado, envolvendo os mais diversos setores da economia, com a difusão do uso do aço, a descoberta de novas fontes energéticas, como a eletricidade e o petróleo, e a modernização do sistema de comunicações.
Mais barata que o carvão