Administração

DIREITO EMPRESARIAL

TRABALHO:
DIREITO FALIMENTAR

RESUMO

O código civil considera empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. A capacidade jurídica do falido sofre restrição no tocante ao direito de propriedade, vez que o devedor perde a prerrogativa de administrar e dispor de seu patrimônio com a decretação da falência. A decretação da falência impõe ao falido deveres, entre eles o de não se ausentar do lugar onde se processa a falência sem motivo justo e comunicação expressa ao juiz, e sem deixar procurador bastante, sob as penas cominadas na lei. Devido à importância das empresas cujo regime econômico é de livre iniciativa, para a economia brasileira, a lei visa proteger seu funcionamento para que a economia local ou em maior escala não seja afetada. Não há outra forma de o proprietário ser reintegrado na posse do bem. Com efeito, cabe, pelo esquema legal criado, exclusivamente ao juiz decidir se um bem encontrado na posse do falido pertence-lhe ou não. A restituição em dinheiro da coisa vendida a crédito, entregue nos quinze dias anteriores ao pedido de falência ou de concordata, cabe, quando, ainda que consumida ou transformada, não faça o devedor prova de haver sido alienada a terceiro. O patrimônio separado não integra a massa falida e continua a ser gerido e liquidado tendo em vista unicamente o objetivo que inspirou sua constituição. O conceito de nulidade e anulabilidade dos atos jurídicos foi substituído pelo de ineficácia. Qualquer ato praticado pelo falido dentro do termo legal da quebra é válido entre as partes, mas ineficaz em relação à massa falida, quer subjetiva, quer objetiva. Na situação em que o contrato está ligado ao falido ele será visto, conforme regra especifica, afastando desta forma, a incidência de normas do direito civil, comercial ou títulos de consumidor, pois este a tratado com base no direito