Administração
DE INTELIGÊNCIA
EMOCIONAL?
SAIBA COMO SE PORTA UM PROFISSIONAL QUE SABE USAR BEM ESSA COMPETÊNCIA E DESCUBRA PORQUE ELA SOZINHA
NÃO FAZ MILAGRE
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Um grupo de crianças com quatro anos de idade foi colocado em uma sala para um experimento. Cada uma podia ver à sua frente um marshmallow apetitoso. Os pesquisadores entraram na sala e disseram que se elas esperassem quatro minutos antes de comer o doce, poderiam ganhar dois dele. Algumas crianças se contiveram, outras não. Foi acompanhado o progresso delas ao longo dos anos com mais testes e os pesquisadores perceberam que as
SÉRGIO AV ERBACH: TODA COMPETÊNCIA TEM QUE SER BEM
DOSADA (FOTO: ÉPOCA NEGÓCIOS)
crianças capazes de esperar pelo segundo marshmallow se tornaram mais confiáveis e equilibradas. Elas tinham melhores notas e melhor relacionamento com os colegas
em comparação às crianças impulsivas. O resultado? Elas se tornaram adultos mais bem-sucedidos.
O teste do marshmallow, feito em 1960 por Walter Mischel, da Universidade de Stanford, ganhou notoriedade na década de 1990 por meio do jornalista e psicólogo Daniel Goleman. Em seus estudos sobre inteligência emocional, Goleman citou que os adultos que se tornaram bem-sucedidos, desde crianças, já tinham a capacidade de controlar seus impulsos e adiá-los por uma boa razão. E em 1995, ele publicou o best-seller "Inteligência Emocional".
O assunto ganhou a capa da revista Time e Goleman tornou-se referência no assunto. Empresas e escolas de negócios começaram a prestar atenção no conceito, que segundo Goleman, se traduzia na capacidade de identificar os nossos próprios sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos e de gerir bem as emoções dentro de nós e nos nossos relacionamentos. O QI (Quociente de Inteligência) havia perdido o seu reinado para o QE (Quociente Emocional).
Segundo Goleman, os bons resultados em qualquer área de atuação dependiam apenas de 20% de QI e de 80% de