Administração
[pic][pic][pic][pic][pic][pic][pic]Rio, riacho, ribeirão, córrego, curso d’água. Até mesmo quem não cresceu perto de um rio reconhece a importância deste recurso hídrico, tanto para consumo, quanto para prática de atividades de aventura, pesca, geração de energia, etc. Um rio considerado próprio para banho é quase sinônimo de diversão e lazer. O Brasil é privilegiado neste quesito e conta com bacias hidrográficas relevantes, como a Bacia do Paraná e do Paraguai, além de abrigar o Rio Amazonas, considerado o maior rio do mundo.
Para preservar a qualidade da água dos rios é necessário que as Matas Ciliares sejam preservadas. Localizadas nas margens de rios, lagos, represas e nascentes, contribuem para diminuir a erosão nas margens, facilitam a infiltração da água das chuvas no solo e melhoram a qualidade das águas. Sua importância é tamanha, que as áreas de matas ciliares são consideradas Áreas de Preservação Permanente – APP, pelo Código Florestal.
Pelo Código Florestal, todas as nascentes devem ter 50 metros de matas ciliares preservadas, e rios até 50 metros de largura devem ter 30 metros de matas ciliares. A largura da mata ciliar cresce conforme aumenta a largura do rio, chegando até o mínimo de 500 metros de APP nos rios com mais de 600 metros de largura.
Outro ponto importante na preservação dos recursos hídricos são os limites de lançamento de resíduos pelas indústrias e cidades. Por muito tempo o lançamento era indiscriminado, porém nas últimas décadas foram publicadas leis e resoluções que definem limites para os lançamentos, de maneira que os recursos hídricos não sejam afetados de maneira irreversível, e possam se recuperar naturalmente.
Um grande ganho se deu com a aprovação da Lei que institui a Política Nacional de Recursos Hídricos (Lei 9.433/97) e a criação da Agência Nacional de Águas (ANA) em 200, que tem como um dos objetivos gerir os recursos hídricos e promover o uso sustentável