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Vamos imaginar que uma economia produza apenas dois tipos de bens: alimentos e roupas. Se todos os fatores disponíveis fossem destinados a produção de alimentos, poderia ser obtida a quantidade de 10 milhões de toneladas de alimentos. Naturalmente, nessas circunstâncias, não seria obtida uma única peça de vestuário. Por outro lado, se todos os fatores disponíveis fossem alocados na produção de roupas, poderiam ser obtidas 20 milhões de peças de vestuário. Neste caso, igualmente, não seria produzida uma única tonelada de alimento.
Esse exemplo esclarece os limites que uma economia tem para produzir o necessário ao atendimento das necessidades das pessoas. No entanto, sabe-se que as pessoas gostariam de consumir roupas e alimentos. Nesse caso, a economia iria seus recursos disponíveis na produção de dois tipos de bens e, conseqüentemente, seriam obtidas quantidades menores de alimentos e roupas que as citadas anteriormente.
Na figura abaixo, representamos graficamente o exemplo dado. Nela temos um sistema de eixos cartesianos. Nos eixos das obscissas (horizontal), representamos a quantidade de peças de vestuário que a nossa economia hipotética pode produzir. No eixo das ordenadas (vertical), representamos a quantidade de alimentos que pode ser produzida.
A linha que une os pontos P e Q é denominada curva de possibilidade de produção. Essa curva indica as diferentes quantidades dos dois bens que podem ser produzidos em uma economia, quando todos os recursos disponíveis são utilizados.
Imaginemos, inicialmente, que nossa economia se encontre no ponto A. Nesse ponto, são produzidos 10 milhões de peças de roupas e 5 milhões de toneladas de alimentos, que são as quantidades disponíveis para satisfazer as necessidades dessa sociedade. Se essa sociedade quisesse mais alimentos, a economia se deslocaria para a posição B, onde se produziam 7,5 milhões de toneladas de alimentos. Entretanto, esse aumento na produção de alimentos