Administraçao
Concepção do Homo Econômicus - a instrumentalização do processo administrativo
• Os defensores da administração científica defendem que ao escolher cientificamente o trabalhador do ponto de vista físico, ensinando o melhor método e remunerando-o de acordo com sua eficiência, o mesmo passaria a produzir o máximo que fosse capaz todo homem é influenciado por recompensas salariais, econômicas e materiais.
• O indivíduo procura o trabalho não porque gosta dele, mas como um meio de ganhar a vida por meio de uma remuneração que a atividade ocupacional proporciona.
• A fome e a necessidade de dinheiro fazem com que o homem fique motivado a trabalhar.
• Os bônus, recompensas e prêmios de produção fazem com que o trabalhador se esforce, tendo assim uma produção máxima, obtendo um ganho maior.
• Os clássicos não limitavam a ver o homem com um empregado por dinheiro, pior ainda, viam um indivíduo limitado e mesquinho, preguiçoso e culpado pela vadiagem e desperdício das empresas.
• Tal fato levava os administradores a controlar os indivíduos continuamente, através do trabalho racionalizado e do tempo padrão.
• As condições do trabalho passam a ser consideradas como elemento importante para o aumento da eficiência.
• O conforto do indivíduo e a melhoria do ambiente físico passaram a ser valorizado, não porque os operários merecem, mas porque eram essenciais para a obtenção de eficiência do trabalhador.
• Apreciação crítica da abordagem clássica:
1. mecanismo da administração científica – restringiu-se basicamente às tarefas e aos fatores relacionados com o cargo e função do operário. Foi dada pouca atenção ao elemento humano, preocupando-se em construir uma organização como um arranjo físico e estático de peças;
2. superespecialização do operário – a especialização extrema do operário, por meio da fragmentação das tarefas, torna sem sentido sua qualificação, permitindo a constante troca de indivíduos, além de