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BARNARD DESENVOLVEU UMA TEORIA A RESPEITO DA AUTORIDADE QUE
SE CONTRAPÔE AOS ENSINAMENTOS DA TEORIA CLÁSSICA
VERIFIOCU QUE ALGUMAS VEZES, A AUTORIDADE É INEFETIVA, AS
ORDENS NÃO SÃO CUMPRIDAS E A DESOBEDIÊNCIA E VIOLAÇÃO SÃO
REVELADAS PELOS QUE DETÊM A AUTORIDADE.
CHEGOU A CONCLUSAO DE QUE A AUTORIDADE NÃO REPOUSA NO PODER
DE QUEM A POSSUI: ELA NÃO FLUI DE CIMA PARA BAIXO, CONFORME
ACREDITAVAM OS AUTORES CLÁSSICOS.
PELO CONTRÁRIO, A AUTORIDADE REPOUSA NA ACEITAÇÃO OU
CONSENTIMENTO DOS SUBORDINADOS.
A PESSOA OBEDECE, NÃO PELA LEGITIMAÇÂO DA AUTORIDADE, MAS
DECIDINDO ENTRE AS ALTERNATIVAS DE OBEDECER OU NÃO:
* SE A OBEDIENCIA LHE TRAZ VANTAGENS QUE QUER OBTER OU SE A
DESOBEDIÊNCIA LHE TRAZ DESVANTAGENS QUE QUER EVITAR
DENTRO DESSA VISÃO, A AUTORIDADE É UM FENOMENO
PSICOLÓGICO ATRAVÉS DO QUAL AS PESSOAS ACEITAM AS
ORDENS E DECISÔES DOS SUPERIORES SOB CERTAS CONDIÇÔES.
A TEORIA DA ACEITAÇÃO DA AUTORIDADE PARTE DO
PRESSUPOSTO DE QUE UM SUBORDINADO PODE ACEITAR E
ACEITA UMA ORDEM COMO AUTORITÁRIA QUANDO 4
CONDIÇÔES OCORREM SIMULTÂNEAMENTE
A)
QUANDO
O
SUBORDINADO
COMPREENDER A ORDEM
PODE
ENTENDER
OU
B) QUANDO NÃO JULGA INCOMPATÍVEL COM OS OBJETIVOS DA
ORGANIZAÇÃO
C) QUANDO NÃO JULGA INCOMPATÍVEL COM OS OBJETIVOS
PESSOAIS
D) QUANDO É MENTAL E FISICAMENTE CAPAZ DE CUMPRI-LA
A AUTORIDADE DEPENDE, NÃO DO SUPERIOR, MAS DA DECISÂO
DO SUBORDINADO DE ACEITÁ-LA OU NAO.
A DECISÂO SOBRE A AUTORIDADE É DA PESSOA A QUEM A ORDEM
É DIRIGIDA E NÃO DE QUEM A EMITE.
É O RECEPTOAR DA COMUNICAÇÃO DA ORDEM AO QUAL É
ENDEREÇADA QUEM PODE DECIDIR-SE SE VAI ENCARÁ-LA COMO
UMA ORDEM OU NÃO.
A DESOBEDIÊNCIA A UMA ORDEM CONSTIUI A PRÓPRIA NEGAÇAO
DA AUTORIDADE.
DESSE NOVO CONCEITO DE AUTORIDADE DECORRRE A
IMPORTÂNCIA DAS COMUNICAÇÔES, POIS SE ELAS NÃO FOREM
COMPRÊENDIDAS NÃO GERARÃO AUTORIDADE.
ALÉM DISSO, O ADMINISTRADOR NÃO DEVE EMITIR ORDENS QUE
NÃO PODERÃO SER OBEDECIDAS, POIS ISSO DESTRÓI A