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Esta tendência repetiu o que já ocorrera anteriormente nos países industrializados do Hemisfério
Norte, com a diferença fundamental de que, ao contrário daqueles, o carvão mineral e o gás natural não chegaram a desempenhar papel importante na matriz energética brasileira.
As decisões, tomadas nos anos 50, de orientar o programa de eletrificação no sentido da construção de grandes centrais hidrelétricas e da integração dos sistemas, e de explorar nosso potencial de petróleo e nosso mercado de derivados através de um monopólio do Estado, permitiram garantir a base energética do processo de desenvolvimento através da adequada expansão da oferta de energia e da redução de seus custos.
Além disto, estas decisões levaram ao aparecimento de grandes empresas estatais nestes dois setores, as quais desenvolveram no país novos padrões de eficiência técnica e gerencial e induziram o crescimento da indústria de base nacional e das grandes empresas privadas de consultoria, de engenharia e de construção. Assim, os dois grandes sistemas energéticos centralizados, eletricidade e petróleo, constituíramse, no período, em pólos dinâmicos do processo de desenvolvimento brasileiro.
No início da década de 70, o petróleo (predominantemente importado) substituiu a lenha como a principal fonte de energia no país mas, nos anos seguintes, o desequilíbrio do balanço de pagamentos levou o Governo a adotar medidas visando