Aconquista da america
A conquista da América pelos espanhóis iniciou-se no final do século XV, a partir da Segunda viagem de Colombo, a princípio sem obedecer a uma planificação, mas com objetivos gerais definidos.
A expansão marítima espanhola enquadra-se no processo de formação do capitalismo, caracterizado naquele momento pelas práticas mercantilistas adotadas pelos Estados Modernos.
A riqueza acumulada pelas cidades italianas e o progresso do expansionismo português acabaram por estimular a expansão espanhola, no sentido de obter riquezas, a princípio com o comércio de especiarias. Soma-se a isso o interesse da nobreza decadente em obter vantagens e o interesse da Igreja Católica que, na Espanha foi fortemente marcada pelo ideal de Guerra Santa devido à séculos de luta contra os mouros.
O início da conquista
A base inicial das conquista foi a Ilha de La Hispaniola (atual São Domingos), posteriormente substituída por Cuba. Dessas ilhas partiram as expedições para as demais e principalmente para o continente.
No continente as principais ocupações foram sobre a região do Panamá e do México, de onde partiriam novas expedições:
Do Panamá à outra regiões da América Central
Peru
Do México à Guatemala e Nicarágua
Oriente ( Molucas e Filipinas)
Califórnia
De uma forma geral, a participação da Coroa nesse processo de conquista foi reduzida. A espanha recém unificada vivia ainda vários conflitos internos, envolveu-se nas Guerras da Itália (1494-1550) e no confronto com os luteranos, que se expandiam no Sacro Império, governado por Carlos V, rei da Espanha.
Dessa forma surgiram as capitulações, contratos a partir dos quais a Coroa permitia a conquista e exploração da América por particulares. Essas regras estabeleciam direitos e deveres recíprocos, característica medieval, e foi um estímulo para que elementos da pequena nobreza e de camadas populares participassem do empreendimento, pois a guerra e a conquista eram para esses grupos a