Acidos Nucleicos
Os ácidos nucléicos são as maiores moléculas encontradas no mundo vivo e são responsáveis pelo controle dos processos vitais básicos em todos os seres. Daí os ácidos nucléicos serem considerados as moléculas mestras da vida.
Nos seres vivos, existem dois tipos básicos de ácidos nucléicos: o ácido desoxirribonucléico, representado pela sigla DNA ou ADN, e o ácido ribonucléico, representado pela sigla RNA ou ARN. Os ácidos nucléicos são grandes moléculas constituídas por unidades menores denominadas nucleotídeos. Cada nucleotídeo, por sua vez, é constituído por um ácido fosfórico ligado a uma pentose (monossacarídeo com cinco átomos de carbono), que se liga a uma base nitrogenada. A pentose, nos ácidos nucléicos, pode ser de dois tipos: ribose e desoxirribose. As bases nitrogenadas, por sua vez, classificam-se em duas categorias: púricas e pirimídicas. No DNA, a pentose é sempre a desoxirribose e as bases nitrogenadas que podem ser encontradas são: adenina, guanina, citosina e timina. No RNA, a pentose é sempre a ribose e as bases nitrogenadas encontradas são: adenina, guanina, citosina e uracila.
Bases
Púricas
Adenina - representada pela letra A.
Guanina - representada pela letra G.
Bases
Pirimídicas
Citosina - representada pela letra C.
Timina - representada pela letra T.
Uracila - representada pela letra U.
Portanto, no DNA não existe uracila e no RNA não existe timina.
Ácido desoxirribonucléico (DNA)
De acordo com o modelo proposto por James Watson e Francis Crick, em 1953, para o DNA (que lhes valeu o Prêmio Nobel de Fisiologia e Medicina de 1962), a molécula é constituída por dois filamentos (cadeias de nucleotídeos) enrolados, um ao redor do outro, na forma de uma hélice dupla. Os nucleotídeos de um mesmo filamento ficam unidos através de uma ligação que se estabelece entre a pentose de um nucleotídeo e o fosfato do nucleotídeo vizinho. E os filamentos, também chamados de fitas, estão ligados