Acidente Vascular Cerebral - AVC
INTRODUÇÃO
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) pode ser definido como uma disfunção neurológica aguda que ocorre em consequência de uma anormalidade da irrigação sanguínea cerebral. Essa anormalidade implica em sinais e sintomas correspondentes a comprometimento de áreas focais do cérebro. É popularmente conhecido como “derrame” (SULLIVAN; SCHMITZ, 2004). É uma das doenças que mais matam no Brasil e no mundo. Em 2008, estima-se que seja responsável por cerca de 10% do total de mortes no mundo, com aproximadamente 6 milhões de óbitos, concentrados principalmente em países pobres. Em 2015 esperam-se 18 milhões de casos novos de acidente vascular cerebral e, em 2030, 23 milhões de novas ocorrências.
O gráfico acima mostra a mortalidade por doença cerebrovascular nos países da América Latina.
O Brasil é o país com mais mortes por acidente vascular cerebral na região.
Os principais mecanismos que acarretam o AVC são os isquêmicos e os hemorrágicos. Os isquêmicos são resultados de imobilismo ou problemas que causam baixas pressões na perfusão sistêmica. A escassez do fluxo sanguíneo cerebral priva o cérebro de glicose e oxigênio prejudicando o metabolismo celular provocando a lesão e a morte tecidual. O trombo é resultado da adesão e agregação plaquetária em placas. Levando em consideração que a população de idosos no Brasil irá crescer nos próximos anos e que a incidência de acidente vascular cerebral aumenta com a idade, os estudos sobre a doença permitirá que se dimensione o papel do acidente vascular na mortalidade por faixa etária, possibilitando uma previsão mais acurada do número de casos no futuro. O objetivo do presente estudo é conhecer as diferentes classificações de AVC, diagnósticos, fatores de risco, suas consequências e possíveis tratamentos e prevenções da síndrome.
Palavras-chave: acidente vascular cerebral (AVC), classificações, fatores de risco, consequências,