Acidente com jetsky

Histórico do caso
Grazielly foi atropelada e morta por uma moto aquática no dia 18 de fevereiro. O veículo era dirigido por um adolescente de 13 anos, que estava acompanhado de um colega. Ele prestou depoimento à Polícia Civil em Santos.
Em seu depoimento, o garoto contou que o dono do equipamento, padrinho do outro adolescente que manuseava a moto aquática, autorizou o uso do veículo.
O jovem também disse que, após a autorização, o caseiro da família abasteceu a moto aquática, a colocou no mar e entregou a chave para o outro adolescente. O jovem ligou o veículo, mas não prendeu a chave no pulso. O equipamento girou na água e seguiu até a areia, onde atingiu a menina.

O advogado da família de Grazielly Almeida Lames, de 3 anos, que morreu após ser atropelada por uma moto aquática na Praia de Guaratuba, em Bertioga, no litoral de São Paulo, vai pedir à Polícia Civil que uma nova perícia seja feita no equipamento. José Beraldo seguiu viagem para Santos, também no litoral, para encontrar o delegado responsável pelas investigações, Rony da Silva Oliveira, ainda na tarde desta terça-feira (13).
“Quero saber quem vai ser indiciado e também por que a perícia [anterior] foi feita por um engenheiro civil, e não por um engenheiro mecânico, que teria mais aptidão”, afirmou o advogado ao G1 nesta terça. Segundo a primeira avaliação, feita por um perito do Instituto de Criminalística João Alves, um problema mecânico no equipamento pode ter provocado o acidente. O veículo andou menos de um minuto até atingir a criança.
Investigações
A moto aquática era manuseada por um adolescente de 13 anos, que já prestou depoimento. No dia 6 de março, o inquérito do acidente foi assumido pela Delegacia Seccional de Santos. Segundo Rony da Silva Oliveira, o objetivo foi preservar o delegado que conduzia o inquérito, Maurício Barbosa Júnior, alvo de críticas por não ter responsabilizado nenhum adulto.
O fato de ninguém ter sido indiciado também deve ser discutido entre o advogado