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Holanda No doce balanço das águas, mora o futuro da habitação na Holanda, um dos países mais ameaçados pelas mudanças climáticas, que podem provocar o aumento dos níveis dos oceanos. Os holandeses sempre lutaram contra a invasão do mar em suas terras. Com os níveis dos oceanos aumentando por causa do aquecimento global, a ameaça é cada vez mais forte. Nos últimos 80 anos, diques gigantescos de até 30 quilômetros de extensão evitaram que o mar do norte cobrisse mais da metade do território holandês, que fica cerca de 1 metro abaixo do nível do mar. Mas, como ninguém pode prever até quando essa barreira vai continuar intransponível, o jeito tem sido conviver com a água. O país é eternamente ameaçado pelas inundações. Quando não é o mar, é a chuva que costuma não dar trégua. Não é à toa que a Holanda tem uma das maiores concentrações de casas flutuantes do mundo. Para enfrentar o problema, o jeito é se adaptar. São 16 mil prontas e habitadas. Cerca de 1,5 mil são construídas anualmente. É a modernidade e conforto à prova de alagamento.
Brasil No Brasil, este tendência ainda é timida. Pela abundânica de território, não se vê na água uma vantagem de expansão territorial, exceto o Rio de Janeiro, que incrustado entre as montanhas, tem expandido suas fronteiras para o mar com o uso de aterros, mas não com construções sobre a água. No restante do país as construções flutuantes parecem, na maioria, ligados à pesca esportiva e ao turismo. Na região norte, observamos essa forma de construir tradicional nos novos empreendimentos hoteleiros. A Reserva de Desenvolvimento Sustentável Amanã, no Amazonas, construiu um alojamento flutuante, já com a consciência ecologica: esgoto e água