Acessibilidade para Todos
O contexto deste trabalho é baseado nos princípios do Design Universal que têm como objetivo apoiar a concepção de produtos e ambientes utilizáveis, sem adaptação, para todas as pessoas, no maior grau possível, que podem ser aplicados para a obtenção de ambientes mais usáveis e mais ajustados às necessidades de todos. Esses princípios devem incorporar-se no desenho urbano das cidades, na arquitetura dos espaços e meios de transporte, como estratégia que tem a ver diretamente com as políticas de promoção e inclusão social e da qualidade de vida. A promoção da acessibilidade constitui uma condição essencial para o pleno exercício dos direitos humanos como o direito à qualidade de vida, à liberdade de expressão e associação, à informação, à dignidade social e à capacidade civil, bem como a igualdade de oportunidades no acesso à educação, à saúde, à habitação, ao lazer, ao trabalho e tempo livre. No entanto, tem-se verificado que existe uma quantidade significativa de edifícios e instalações que não satisfazem as condições mínimas de acessibilidade e não valorizam a importância de criar instrumentos que possam auxiliar e orientar todos aqueles que, pelas mais diversas razões, têm que se sujeitar a essas limitações. As pessoas com mobilidade condicionada esperam, de todos nós, que utilizemos todos os mecanismos e instrumentos ao serviço da construção de uma sociedade sem barreiras, os quais exigem um enquadramento normativo, mas muito, também, de sensibilização e envolvimento das populações e de todos os agentes envolvidos neste projeto comum. Com este trabalho pretende-se atribuir a importância devida aos utentes com mobilidade reduzida, introduzindo soluções técnicas e eliminando todas as barreiras urbanísticas existentes entre o interior do terminal rodoviário de Faro e um estabelecimento hoteleiro, contribuindo assim para uma maior mobilidade, maior segurança e melhor qualidade de vida. O percurso escolhido para a