Absolutismo França e Inglaterra
Uma vez como primeiro ministro, Richelieu, e consequentemente seus sucessores, deram início a construção de uma máquina administrativa racionalizada capaz, pela primeira vez, de efetivar o controle e a intervenção diretos da monarquia em toda a França. (ANDERSON, 1998: 94). Chegando ao poder Richelieu também influi na perda de privilégios e de estruturas defensivas que davam autonomia a nobreza, esta por sua vez, passa viver em constantes conflitos com o Cardeal. Ao empreender alianças com os protestantes em combate ao católicos de Habsburgo, Richelieu gerou grande polêmica em relação a esta ação, por parte dos clérigos. Porém, o Cardeal justificou tais ações por via de motivos políticos.
As políticas de Richelieu visavam dois objetivos: internamente quebras o poder da aristocracia feudal e estabelecer a monarquia absoluta, já em relação as políticas externas combater os Habsburgos da Espanha e transformar a França hegemônica na Europa.
Em suma, podemos dizer que Richelieu foi uma das principais figuras da instauração do Absolutismo real na França, subordinando todos os poderes ao rei, tal figura que centralizaria todo o poder. Esta segurança viria também do manuseio que o Cardeal teve para com dizimação dos conflitos de interesses de caráter religiosos, fazendo valer a intervenção política real, cujo maior instrumento era ele. Richelieu também liquidou as fortalezas huguenotes remanescentes no sudoeste, com o cerco e a captura de La Rochelle; esmagou sucessivas conspirações aristocráticas com execuções sumárias; aboliu as mais altas dignidades