Absencteísmo
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Depois de anos de dedicação, em certo momento, o funcionário se da conta de que é apenas mais uma peça dentro da organização, descobre que foi iludido todo esse tempo por acreditar na imagem que a empresa representava, uma imagem de mãe, que motivava com plano completo de benefícios e de incentivos para crescimentos, e acima de tudo preenchia um lugar de identidade e segurança, pois o empregado não era apenas um João ninguém, ele era o João do departamento de compras, ou logística, finanças, etc. Mas é de uma forma repentina e desumana que muitas vezes o funcionário é simplesmente rejeitado em uma reunião com seu chefe, este por sua vez, muitas vezes é apenas quem transmite a decisão de corte, e que parece não querer interceder de forma alguma sobre essas demissões, apenas chama um a um e da a notícia, isso quando não comunica por e-mail para evitar emoções mais fortes por parte do funcionário, por que para o chefe o que importa é que ele não seja o próximo, e o funcionário como fica? Bem, a resposta é: NÃO FICA, simples assim, pois se um dia ele foi iludido de que fazia diferença no time , hoje ele é informado de que é insignificante para ela, uma peça ou máquina totalmente desnecessária no momento ou inteiramente substituível por um modelo mais atual. É interessante observar como o poder mexe com as pessoas, dentro das organizações o que mais se observa são os chefes que não intercedem por sua equipe, que não as escuta de fato e que mandam por que podem e fazem seus funcionários obedecerem por que devem, e por que um chefe não aceitaria a opinião de sua equipe quando essa de fato tem razão? Uma das repostas seria por que muitas vezes o chefe teria que admitir que tomou uma decisão errada no passado a qual gerou esse problema agora, e por isso ele prefere negar a equipe do que aceitar a mudança proposta e admitir para o RH, ou finanças, ou diretoria, ou a qualquer outro departamento que o erro foi dele, afinal de contas o que ele faz não deve ser