Aborto na adolescencia
Aborto na adolescência
O número de curetagens decorrentes de abortos mal feitos em adolescentes aumentam na mesma proporção em que aumentam os casos de gravidez na adolescência.
O número de adolescentes que passa pelo serviço do SUS para corrigir as sequelas do aborto mal feito está crescendo a cada ano. Aproximadamente 10 milhões de mulheres estão expostas a gravidez indesejada, seja por um uso inadequado de métodos anticoncepcionais ou mesmo por falta de conhecimento e / ou acesso aos mesmos. Estima-se que ocorra no país de 1 a 1,2 milhão de abortamentos ao ano , que constituem a 5º causa de internação na rede do SUS e são responsáveis por 9% das mortes maternas e 25% das esterilidades por causa tubária.
Quando é necessário (a pessoa não tem escolha) Tipos de abortos utilizando processos químicos e físicos: Drogas e Plantas, Citotec, Micricesária ou Histerectomia, Dilatação e Corte, Sucção, Curetagem, Mini aborto, Aborto na Zona Cinzenta e Amniocentese (envenenamento por sal).
No país onde o aborto é permitido mesmo as jovens absolutamente convictas de que esse é o único caminho, entram em estado de depressão depois que o fizeram. Ficam ressentidas de ter perdido o bebê, se sentem culpadas ou fantasiam sobre como teria sido se não interrompessem a gravidez.
Das adolescentes, entre 60% e 83,7% delas não pretendiam engravidar, e 73% cogitaram a interrupção da gestação, sendo que 12,7% a 40% das garotas tentaram abortar. Entre aquelas que consumaram o ato, 25% voltaram a esperar um filho.
De 50,4% a 84,6% das mulheres que cessaram a gestação utilizaram o medicamento Cytotec. Entre as adolescentes, o método também aparece com destaque: mais de 50% afirmaram tomar o Cytotec ou ingerir algum tipo de chá.
Nos anos 2000, um estudo entre jovens de 18 a 24 anos mostrou que renda familiar e escolaridade foram fatores associados à indução do aborto na primeira gravidez: quanto maior a renda e a escolaridade,