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Universidade Federal de Santa CatarinaDepartamento de Serviço Social
Disciplina de Introdução ao Serviço Social
Data: 13/06/2013
Graduanda: Beatriz Miranda Sommer
Resenha: “O trabalho do assistente social nas empresas capitalistas”
Acompanhava-se, nos anos de 1980 nas empresas capitalistas, várias reivindicações dos trabalhadores que exigiam melhorias nas condições de vida e de trabalho. Como parte das estratégias de integração econômica à dinâmica capitalista mundial, no final de 1980 e início de 1990, já havia sido realizadas as reformas e ajustes organizacionais. Posteriormente, na transição para os anos 2000, percebe-se um dilatante programa de privatizações, drástica redução de postos de trabalho e fusões empresariais. Nesta sociedade o capital tem poder sobre os indivíduos, sendo este o responsável por movimentar novas maneiras de consumo e controle da força de trabalho, além da reprodução material e espiritual desta força, visando permitir e potencializar o desenvolvimento da dinâmica de acumulação. As empresas utilizam-se de formas ideológicas, envolventes e manipulatórias a fim de ampliar os sistemas de benefícios e incentivos, visando reforçar a dependência dos trabalhadores e intensificando a sua subordinação à disciplina fabril. O Serviço Social, nas empresas, tem por objetivo adequar o trabalhador ao processo de produção, desenvolvendo programas integrativos que contribuem para a intensificação do controle e do disciplinamento dos trabalhadores, agindo como mediador da relação entre empregado e empresa, neutralizando as tensões próprias entre capital e trabalho. Em suma, atua na relação existente entre organização do trabalho, satisfação e desempenho, para que através de um projeto estratégico de ajustes e reformas, as empresas capitalistas se adaptem à dinâmica contemporânea da acumulação.
A presença do assistente social numa empresa, antes de qualquer coisa, vem confirmar que a expansão do capital implica na criação de novas