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Estudo de casoApresentação
Criança do sexo feminino, nascida no dia 09 de dezembro de 2013, parto vaginal, idade gestacional de 28 semanas, peso ao nascer 1,345g, Apgar 4/9. Nasceu hipotônica, bradicárdica e cianótica, levada a berço aquecido em saco plástico estéril, aspiradas vias aéreas e iniciada Ventilação com Pressão Positiva (VPP) com FiO2 a 40%. Manteve cianose e bradicardia, necessitou aumento de Pressão Inspiratória(PIP) até 25 e FiO2 até 80% para estabilizar. Próximo ao quinto minuto, assumiu ventilação espontânea efetiva, mantida em Pressão Positiva Continua em Via Aerea(CPAP) no baby puff, com O2 a 60%, manteve certa hipotonia, encaminhada à UTI neonatal.
A paciente teve diagnóstico de prematuridade e doença da membrana hialina, recebeu surfactante . Ainda no dia 09/12 fez uma broncopneumonia e sepse, foi entubada e iniciou-se com Ventilação Mecânica Invasiva(VMI) , com os seguintes parâmetros: PIP 23cmH2O, Pressão positiva expiratoria final(PEEP) 5cmH2O, FR 60irpm e FiO2 0,31, fez um pneumotórax a esquerda, drenado em 10/12. Realizou cirurgia cardíaca para fechamento de canal arterial com quatorze dias de vida. Foi solicitado atendimento de fisioterapia pela equipe médica no dia 30/12/13. No momento da avaliação fisioterapêutica, a recem nascida(RN) estava com 21 dias, em incubadora, em VMI modo SIMV com tubo endotraqueal(TET), com os parâmetros PIP 16cmH2O, PEEP 5cmH2O, FR 35irpm, FiO2 0,25., FC 152 bpm, FR 44 irpm. Na Ausculta Pulmonar (AP) havia presença de roncos difusos e a saturação periférica de O2 era de 95%.
No dia 22/01/14 a RN apresentou uma piora clínica, com queda da saturação de O2, realizou-se uma radiografia de tórax que evidenciou moderada área de atelectasia em pulmão direito. Iniciou-se o atendimento fisioterapêutico aumentando a PEEP para 7, realizou-se manobras desobstrutivas de vibrocompressão torácica, aceleração de fluxo expiratório com a paciente em decúbito lateral esquerdo, até perceber o deslocamento da