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1077 palavras
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Caso Bruno: goleiro é acusado pela morte de Eliza; Caso Realengo: atirador invade escola e mata 12; Maníaco do Parque: motoboy mata e estupra mulheres; Caso Viúva Negra: advogada é acusada de matar maridos; Caso Suzane: jovem presa por planejar a morte dos pais; Mércia Nakashima: ex-namorado é acusado de crime; Caso Lindomar Castilho: cantor mata ex-mulher por ciúme; Serial killer de Passo Fundo: paranaense mata 12 meninos; Ônibus 174: jovem invade ônibus no Rio e refém morre; Caso Daniella Perez: atriz é morta a tesouradas por ator; Caso Isabella Nardoni: pai e madrasta estão presos pelo crime; Caso... E assim, crimes atraz de crimes acontecem toda hora no Brasil e no mundo todo. É nesse contexto que, as pessoas, cada vez mais cansadas e saturadas de ter que ligar a tv e se deperar com uma tragédia, começam a enxergar as condutas crueis com naturalidade, como se tudo aquilo fosse absolutamente normal e, a partir desse processo, cidadãos que, a priori eram considerado de bem, tornar-se-ao, automaticamente, pessoas frias, defictárias de sensibilidade. Talvez essa banalizaçao da violencia possa justificar o quanto os estudandes, sobretudo de Direito, tem uma forte dificuldade de compreender e concordar com o pensamento do frances Michel Foucault em “Vigiar e Punir” e, em contrapartida, idolatram e heroicizam o capitão de uma operaçao especial considerada a mais temida e violenta pela sociedade como ocorreu com o personagem Capitão Nascimento (Wagner Moura), comandando o BOPE em Tropa de Elite. Isso deve ao fato de que o ódio enraigado no ser humano, a sede de vigança e justiça fala mais alto que qualquer compaixão, que qualquer sentimento de perdão. É claro que o leitor não é obrigado a perdoar o estuprador de sua filha, mas será que este deve ser punido com a pior tortura existente? Na mente do homem médio sim. Embora seja um grande clichê, a frase “violencia gera violencia” é plausivel de verdade, é científica, é fisica (açao/reaçao), ou seja, se o criminoso é