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Jorge Coli esclarece em seu livro que não existe uma definição como um conceito lógico ou como algo abstrato, pois as concepções sobre esse assunto são e diferentes e contraditórias. A arte é uma manifestações da atividade humana que admiramos, mas a definição da mesma pode ser relativa. Nossa certeza é que somos capazes de identifica-la por meio da nossa cultura; ou seja, a cultura que vivemos determina a ideia de “arte”. Existe uma noção critica ou um senso comum, que depende da cultura e tem função de designar uma hierarquia de objetos. No século XIV o conceito de uma obra-prima era originado na relação de ofício e perfeição de um produto. Hoje esse olhar esta difuso pois discursos sobre a arte possuem critérios mais variados em seus julgamentos. A importância do saberfazer é muito precisa e com um forte grau de objetividade e se prender no processo de construção é um aspecto técnico parcial da obra.
Outro tipo de discurso é o que procura a admiração na relação deidentificação com o artista, ou afinidade, ou sensações, entre outros. Porem não temos certeza da estabilidade do nosso julgamento que pode ser contraditório com o evoluir da história, com ainconstância do artista (por exemplo as fases de Van Gogh) ou até mesmo com a nossa mutável sensibilidade. Ou seja, existe potência nos discursos que julgam, mas a inconstância e contrariedade não garantem ainserção eterna do objeto.
A busca do rigor
Os critérios não julgam apenas a qualidade da obra. Existe uma construção rigorosa que envolve o discurso sobre o objeto e tem o desejo de atingir umaobjetividade. O instrumento mais frequente desse desejo é o de classificar estilo.