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Correntes parasitas

Apesar do nome “parasita”, essa corrente pode ser produzida intencionalmente, como nos fogões por indução, mas também pode ser realmente parasita, ou seja, indesejada, como acontece nos núcleos de ferro dos transformadores, que, por isso, são constituídos por lâminas, em lugar de serem maciços, para oferecerem maior resistência elétrica aos estabelecimentos destas correntes.
A formação destas correntes parasitas pode também ser usada noutras aplicações para detectar defeitos. Um exemplo consiste em produzir intencionalmente correntes parasitas numa massa metálica, duma peça dum avião, por exemplo. Para isso, usa-se um circuito elétrico com uma bobina, alimentado com corrente alternada. A bobina produz um campo magnético alternado que induz correntes parasitas na massa metálica da peça sob teste. Por sua vez, estas correntes parasitas influenciam uma grandeza elétrica da bobina chamadas impedância. Se existir uma fissura na peça, a corrente parasita produzida terá um valor diferente de uma massa metálica em boa condição e, por isso, também afeta de maneira diferente a impedância do circuito indutor, o que será detectado como a existência duma massa anormal. Com um aparelho adequado é possível detectar fissuras da ordem de grandeza de um décimo de milímetro. Como se disse, estamos em presença de um detector.
Outros detectores podem ser usados para detectar a presença de objetos, desde que eles sejam condutores elétricos. Estes detectores têm a vantagem de não necessitarem do contato físico com os objetos. Além disso, a sua velocidade de detecção é elevada. Um inconveniente é ser pequena a distância máxima permitida entre o detector e o objeto para que ele funcione.


Estanqueidade

Estanqueidade* é um neologismo que significa estanque, hermético, "sem vazamento", em inglês no-leak, ou seja, é a definição dada a um produto que está isento de furos, trincas ou

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