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LEVANTAMENTO PEDOLÓGICO E ANÁLISE QUALITATIVA DO POTENCIALDE USO DOS SOLOS PARA O DESCARTE DE DEJETOS SUÍNOS DA
MICROBACIA DO LAJEADO GRANDE, RS
E. V. Streck1; E. Giasson2; N. Kämpf3
1
Assistente Técnico Estadual em Solos, EMATER-RS/ASCAR; Rua Botafogo 1051, Porto Alegre, RS. Email: streck@emater.tche.br; 2Professor Adjunto, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS),
Faculdade de Agronomia (FA), Departamento Solos (DS), Caixa Postal 15100, CEP 90001-970, Porto
Alegre, RS. E-mail: giasson@ufrgs.br; 3Consultoria Norman Kämpf SC Ltda, Rua Pedro Santa Helena, 480,
Porto Alegre, RS.E-mail: nkampf@cpovo.net .
A suinocultura é uma das atividades do meio rural de grande preocupação para a sociedade, visto que o armazenamento, tratamento e manejo inadequado dos dejetos pode resultar na contaminação dos mananciais hídricos. Grandes quantidades e aplicações muito freqüentes para fertilizar o solo aumentam a concentração de nutrientes e metais pesados no solo e, também, aumentam as perdas por lixiviação, principalmente de nitratos. O potencial de aplicação destes dejetos como fertilizantes está condicionado à exportação dos nutrientes pelas culturas, bem como pelo tipo e profundidade do solo e declividade do terreno.
Considerando a importância do conhecimento de solos no processo decisório do descarte de dejetos de suínos, o presente trabalho objetivou identificar e mapear os tipos de solos e estabelecer o potencial de uso para o descarte de dejetos suínos na microbacia do
Lajeado Grande, região noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, inserida na Bacia
Hidrográfica do Rio Uruguai. A microbacia ocupa uma área equivalente a 525 km2 e abrange áreas dos municípios de Campo Novo, Sede Nova, Humaitá, Bom Progresso, Três
Passos,Tiradentes do Sul e Crissiumal.
A geologia da microbacia constitui-se de rochas vulcânicas da Formação Serra
Geral, principalmente na forma de rochas basálticas. O relevo da região está relacionado a litologia e a tectônica regional,