52475421
575 palavras
3 páginas
em maior parte do tempo para o individualismo, sem ao menos querer preocupar-se em se colocar no lugar do outro. Em um desfecho de criticas a religião, ao governo, as autoridades, as normas e sanções, o livro aborda sub temas interessantíssimos que nos faz olhar com um olhar critico e minucioso sobre a sociedade contemporânea.
2 - DESENVOLVIMENTO
2.1 - Base física e época.
A linha do tempo historicamente narrada no livro, passa na década de 1930, tendo por principal cenário a cidade de Salvador-Ba, retratando a vida de meninos abandonados, a margem da sociedade, que para sobreviver passam a praticar o furto, conhecidos pelo nome de capitães da areia por viverem em um trapiche abandonado em um areal, única figura de “lar” que a maioria desses meninos conhecia, tendo a liberdade das ruas como um refúgio das magoas e sofrimentos. Nessa mesma época surge à epidemia de bexiga (varíola), um período conturbado onde aparece os primeiros traços de lutas de classes desfavorecidas em busca de seus direitos trabalhistas, humanitários e sociais.
2.2 - Quatro fatores sociais
Os fatores sociais estão bem presentes na abordagem do livro, em relação às características que diferem os grupos e os indivíduos que os integram, tornando os fatores sociais tão fortes que os indivíduos sentem-se obrigados a cumpri-los, dando origem a características da coercitividade, exterioridade e generalidade.
Dentre inúmeros fatores, se destacam: O suicídio do personagem sem pernas (o deficiente que integrava o grupo dos capitães da areia) por estar fugindo da policia amedrontado por não querer ser pego para passar pelo sofrimento que passara quando mais novo. A infestação da varíola principalmente entre os pobres e negros que eram menosprezados e colocados as margens da sociedade, levados ao hospital lazarento sofrendo maus tratos ate a morte. A igreja que deveria estar preocupada com os pobres e as crianças que viviam as margens da sociedade, preocupava-se com a