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“Junto com os colonizadores, no final do século XVI, desembarcaram heranças de sua língua, música, culinária, arquitetura e decoração, técnicas agrícolas e de irrigação, farmacologia e medicina. [...]” pág. 18 (2° parágrafo). “Foram os árabes que introduziram na Europa coisas tão básicas como os algarismos decimais – em substituição aos romanos, difíceis de usar para cálculos-, jogos, como xadrez, e a própria arte caligráfica, pois encaravam a palavra escrita como o meio por excelência de revelação divina. Na culinária, difundiram o uso do café, de doces próprios e produtos de pastelaria, do azeite, em substituição à própria gordura de porco, e de muitos outros temperos, como o açafrão, a noz-moscada, o cravo, a canela e pimentas.” pág. 19 (1° parágrafo). “O segundo movimento marcante foi a chagada direta de imigrantes, sobretudo sírios e libaneses, a partir do final do século XIX. [...] A pretensão inicial era uma migração temporária, para amenizar as dificuldades financeiras enfrentadas por suas famílias. [...] Além desses motivos econômicos, outros fatores relevantes influenciaram a decisão de partir, como a competição por status entre famílias nas aldeias e os frequentes conflitos religiosos entre cristãos e mulçumanos. [...]” pág. 19 (5° parágrafo). “[...] os imigrantes não eram aventureiros isolados, mas indivíduos inseridos num contexto familiar, dispostos a acumular capital durante certo tempo e depois voltar ao saio da família e da aldeia de origem. Entretanto, o que pretendia ser provisório acabou se tornando permanente: em vez de retornar, em muitos casos foi o restante da família que veio se juntar a ele no Brasil.” pág. 20 (1° parágrafo).
“Onde quer que chegassem, eram chamados da mesma forma: turcos. Uma confusão que os ofendia duplamente – pelo equívoco geográfico e por referir-se a seus dominadores históricos. [...]” pág. 20 (3° parágrafo).
“No Brasil, a maioria era de origem libanesa ou síria.