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Ainda, entre as subdivisões da vida adulta jovem salienta-se, conforme estabelecido por Mosquera (1982), que na subfase adultez jovem plena o adulto toma consciência da chegada em sua existencialidade adulta e procura se dar significância pessoal. No entanto, ao final da idade adulta jovem, o indivíduo vivencia situações que lhe atribuem o verdadeiro valor de sua existência e compreende, ou pelo menos idealiza, o que constituirá sua realização. A adultez, fenômeno do desenvolvimento humano, apresenta-se com .novas responsabilidades, em novos referenciais de existencialidade, em novas conquistas, em busca de um maior entendimento desta importante e mais abrangente etapa da vida humana. Por ser a fase mais longa da existência do ser humano, merece especial atenção, mesmo porque há pouco tempo vem sendo entendida e percebida com tais referenciais. Assim, compreender as interações que perpassam o fenômeno da vida adulta, em cada ser humano, é entender o processo de desenvolvimento, com suas aprendizagens e singularidades. É conceber que estar aprendendo é estar vivo, é ter vida, é não envelhecer em sua interioridade. É distinguirse no social com responsabilidades, com direitos e deveres, com necessidades de partilhar desejos e novas conquistas. Contudo, são diferenciadas as responsabilidades sociais que advém ao indivíduo adulto. Tanto pelas conquistas, pelas lutas de classe, pelos preconceitos de raça e gênero, quanto pelas divisões de tarefas dentro do contexto familiar. A estrutura familiar atual provoca muitas mudanças que, ao longo do desenvolvimento social, foram sendo estabelecidas em normas e conceitos. Não obstante, está a geratividade, como responsabilidade com sua descendência, tanto em relação às pessoas, como também com as realizações produzidas ao longo da vida. Essa responsabilidade pessoal, revelada ao indivíduo na fase adulta de sua vida, pode constituir-se parâmetro para novas

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