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735 palavras 3 páginas
Centauro investe na venda on-line
Antes da GP Investimentos se tornar sócia da varejista de artigos esportivos Centauro, o lema "Ebitda, juntos entregaremos" já estampava a parede do escritório do fundador do negócio Sebastião Bomfim Filho. Mas seu maior desafio de rentabilidade, o empresário está enfrentando agora. Após vender 30% da companhia para a gestora de private equity em novembro, a Centauro estruturou uma operação on-line com tolerância para ser deficitária somente até 2014.
Não é uma tarefa simples e Bomfim sabe disso. Segundo o empresário, o canal on-line da Centauro encerrará o ano com vendas líquidas de R$ 190 milhões e a meta é alcançar R$ 450 milhões em 2014. "Não é difícil vender produtos pela internet. Quem não quer comprar barato e receber em casa? Difícil é entregar a margem", diz.
Com crescimento de 62,8% na receita líquida para R$ 783,1 milhões, a concorrente
Netshoes, que opera exclusivamente pela internet, teve prejuízo de R$ 39,9 milhões no ano passado, o dobro do registrado em 2011.
Bomfim acredita que a Centauro sai em vantagem na briga para conseguir entregar resultado em pouco tempo. "Como a nossa marca já é muito forte, as despesas com marketing não terão tanto peso".
No entanto, por causa da Copa das Confederações e da Copa do Mundo, a fatia dos gastos com marketing em relação a receita líquida total da Centauro deve subir de 2% para 4,5% nos próximos 12 meses, diz Bomfim. A varejista é patrocinadora oficial da
Fifa.
No ano passado, a Centauro registrou vendas líquidas de R$ 1,5 bilhão, alta de 21% em relação à 2011. O lucro subiu 19,6%, para R$ 32,8 milhões. Bomfim prevê receita de R$
1,9 bilhão em 2013.
A operação on-line da Centauro ganhou o nome SBNET e uma gestão separada das lojas físicas este ano. Ficou a cargo do executivo Gustavo Furtado, que veio da Rocket
Internet, controladora de varejistas on-line como Dafiti, de moda.
Para Bomfim, a aceleração dos planos da Centauro na internet podem até ter

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