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436 palavras 2 páginas
Autobiografia
E assim se iniciava mais uma fase na vida de dona Marlene Rodriguês, que com apenas 21 anos esperava já ansiona pela sua terceira filha. No ano de 1993 nascia Daisy Rodrigues de Sousa, da pele branca dos olhos verdes. Seria mais uma batalha pra criar sua filha com baixas condiçoes, mas sempre oferecendo o melhor, para que conseguisse dar um futuro difrente do qual a mãe teve. Moravam em um bairro pequeno, onde todos se conheciam mas ninguém se falava. Uns com tão pouco outros com muito sem saber aproveitar. Dali então resolveram se mudar para um lugar onde poderia ter uma melhoria de vida. Foi ai que começou tudo. Ao seu mudarem para Arujá - Barreto, logo me matricularam na escola publica mais próxima, Edir Paulino. Ensino baixo, com professores de todos os jeitos uns com pouca vontade de ensinar outros com tudo em mente querendo descobrir o mundo. Meu primeiro dia de aula foi apreensivo, chorei pra não ficar, e chorei quando fiquei. Embora as condiçoes não fosse as melhores, minha aparência chamava atenção, fazendo com que as pessoas me olhassem com raiva, como se eu estivesse querendo ser um pouco a mais que alguém. Dai então, comecei a dar mais atenção as aulas, sentava bem na frente da mesa do professor, onde terminava minhas liçoes e ficava ajudando ela a corrigir, desde então sempre achei lindo o que ela fazia, sua paciência e como ensinava, como cabia tanto conhecimento ali dentro, sendo que era tão pequena quanto eu. Ficava deslumbrada com tanta beleza. Professora sempre bem arrumada, linda e cheirosa, ficava pensando como ela tinha tempo pra ser esperta e ainda assim continuar radiante. Em fim, foram dias preciosos. Depois de um tempo me tornei adulta, com muitas duvidas ainda, pois o ensino médio já não tinha aquela tal magia. Fui deslexando e parecia que alguns professores também. Não tinham o mesmo brilho do começo e nem eu tinha a mesma vontade de ir até a frente da mesa dela. Antes de me forma ficava pensando como e o que eu faria

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