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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ COLEGIADO DE ENGENHARIA FLORESTAL QUÍMICA GERAL E INORGÂNICA EXPERIMENTAL

SAPONIFICAÇÃO
VASCONCELOS, Caroline da Cruz. (1); BACELAR, Heidelanna Cilibelly da Silva. (1); FREITAS, Marciane Furtado. (1) (1) Universidade do Estado do Amapá [e-mail]

Resumo
Nesta experiência o objetivo é realizar a reação de saponificação do óleo extraído do cupuaçu, fruta de sabor forte originária da Amazônia brasileira, observando e avaliando o comportamento do processo de preparo, a fim de compreender e esclarecer o princípio da limpeza de gorduras produzida pelo sabão.

1. Introdução
Os óleos e as gorduras são os lípides mais abundantes na natureza. Esses são formados por glicerol e ácidos graxos. [1] Os sabões são produzidos a partir de óleos e gorduras através de reações de saponificação. Nesse processo, os ácidos graxos normalmente usados são o oléico, o esteárico e o palmítico, encontrados sob a forma de ésteres de glicerina nas substâncias gordurosas. [1] Dentre os grupos de substâncias utilizadas presentes nos sabões pode-se citar as substâncias saponificáveis (óleos e gorduras vegetais e animais), e outras substâncias aditivas que aumentam a detergência ou dão características específicas ao sabão. [1] Como eles possuem uma parte orgânica (longa cadeia carbônica, hidrofóbica) e uma parte inorgânica (íon proveniente da base, hidrofílico), eles dissolvem a gordura e são solúveis em água. A parte orgânica se liga à gordura dos pratos, utensílios domésticos, etc., enquanto a parte inorgânica se liga à água, por ser polar. [2] A capacidade de limpeza dos sabões e detergentes depende da sua capacidade de formar emulsões com materiais solúveis nas gorduras. Na emulsão1, as moléculas de sabão ou detergente envolvem a "sujeira" de modo a colocá-la em uma micela2 (Fig.
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Dispersão coloidal de um líquido em outro.

Partícula de um sistema coloidal constituída de um agregado de moléculas da fase dispersa envolta em íons