4 tempos
Os motores de quatro tempos funcionam segundo o esquema mostrado pelas figuras abaixo:
1º Tempo – Admissão 2º Tempo - Compressão
3º Tempo – Trabalho 4º Tempo – Escapamento
Figura 03 – esquema de um motor quatro tempos
1º Tempo – Admissão
Durante o 1º tempo, ou seja, a admissão, a válvula de admissão se abre, e a mistura ar-combustível entra na câmara de combustão enquanto ela se expande, indo do ponto morto superior (PMS) ao ponto morto inferior (PMI). A árvore de manivela gira 180º.
Nota: No PMS, a câmara de combustão, formada pelo pistão e sua camisa, possui o menor volume. No PMI ela possui o seu maior volume. Portanto, a taxa de compressão de um motor é a razão entre os volumes no PMI e no PMS. Para um motor a gasolina ela é em torno de 10:1 e para os motores a álcool ela é de 14:1. Em outras palavras, o álcool sofre uma compressão maior que a gasolina, durante o momento da compressão. O óleo diesel sofre uma compressão ainda maior, 20:1.
2º Tempo – Compressão
Neste instante a válvula de admissão se fecha, vedando a câmara de combustão, e o êmbolo desloca-se do PMI para o PMS, comprimindo a mistura ar-combustível. A pressão de compressão varia de 60 a 80 kgf/cm² e a temperatura aumenta.
3º Tempo – Trabalho (expansão)
Neste instante, a vela solta uma centelha inflamando a mistura, produzindo uma onda de calor muito forte, aumentando a pressão e fazendo retornar o cilindro para o PMI: é a realização do trabalho. As duas válvulas estão fechadas.
4º Tempo – Escapamento
Neste instante, a válvula de escapamento se abre, enquanto o êmbolo vai do PMI para o PMS, expulsando os gases da combustão. Com isto completa-se um ciclo.