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O mercado de trabalho e a importância da qualificação profissional

Muitas foram às alterações no cenário mundial, que geraram transformações políticas, tecnológicas, econômicas e sociais. Com isso, as empresas migraram do modelo autocrático para estruturas organizacionais muito mais incorporadas e participativas, impelindo-as a adotarem diversas estratégias para alcançarem suas metas e objetivos, especialmente no que tange a área de pessoas.

Neste novo cenário, o comportamento humano passou a ser um elemento de diferenciação e vantagem competitiva, passando a existir com isso um novo conceito, o de Gestão de Pessoas, que sugere a descentralização dos departamentos e o aumento do seu espectro de ação.

Segundo Ulrich, Halbrook, Meder, Stuchlik e Thorpe (1991) o panorama competitivo se transforma constantemente, exigindo novos modelos de competitividade que, por sua vez, exigem capacidades organizacionais que permitirão às organizações atenderem melhor a seus clientes e se diferenciarem de seus concorrentes. Essas competências organizacionais decorrem da redefinição e da redistribuição das práticas, funções e profissionais de gestão de pessoas.

Todas essas mudanças transformaram com assombrosa rapidez o mercado de trabalho. Um terço dos trabalhadores mundiais está atualmente sem emprego ou auferindo remunerações que os põem abaixo da linha da pobreza (Fonte Relatório anual da Organização Internacional do Trabalho – OIT - 2012). No Brasil, segundo o relatório da evolução trimestral do mercado de trabalho formal da Bahia realizado pelo SETRE-BA e DIEESE, no primeiro trimestre de 2012 foram gerados 381.241 postos de trabalho em todo o território nacional, com uma redução significativa de 27,5% na geração de postos de trabalho comparado ao mesmo trimestre de 2011. Na região Nordeste constatou-se saldo negativo de -36.645 postos de trabalho, neste mesmo período de 2012. Na Bahia representou uma significante