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Perdas e quebras são os fantasmas que mais assombram os supermercados. Os prejuízos causados por mercadorias estragadas ou danificadas, além de produtos furtados chegam a superar a média de 2,3% do total de vendas de uma empresa. A grande questão tem sido como reduzir esse problema de maneira sólida e não apenas pontual. Magali Ludwing Postal, controller da rede Imec, 25 lojas, em 15 cidades, tem algumas respostas.
O Imec não improvisou. Seguiu um roteiro que permitiu potencializar os resultados 1 - Organizar as informações e criar indicadores. A rede adotou um sistema de gestão integrada que permite controlar processos de compra, venda, controladoria e logística. Também definiu e iniciou acompanhamento de indicadores de perdas, além de margem líquida e vendas. 2 - Realizar inventários regulares. Para identificar as perdas, apurar as causas e agir sobre elas, o Imec passou a fazer inventários mensais em perecíveis e trimestrais nas demais seções (cada semana um grupo de produtos de um setor), além de um balanço geral uma vez por ano. A empresa usa coletores de dados. 3 - Utilizar guia-cega. Trata-se de cópia de nota fiscal de um lote recebido, com os campos de volume em branco preenchidos por um funcionário após contagem das mercadorias. A rede joga os dados no sistema e consegue comparar as informações com a nota emitida pelo fornecedor para identificar divergências. 4 - Centralizar lançamento de notas fiscais de compras. Lojas passaram apenas a escanear as notas, para que entrem direto no sistema. A matriz faz a conferência de preços e impostos e libera a guia-cega. Evita práticas como fazer o valor total “fechar”, em vez de analisar custo de item por item. É o fim da perda financeira. 5 - Diminuir número de códigos de barra. Isso para evitar emissão de etiquetas fraudulentas, sobretudo no açougue, onde o problema exigiu muitas demissões – o açougueiro entregava produto caro com etiqueta de produto barato. Agora, com menos códigos, não há

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