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1199 palavras
5 páginas
DisciplinaDocente
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO
Semestre
KAREN FERNANDA BORTOLOTI
Data
2012/1
TEXTO II – AULA 2
O MITO DA CAVERNA Imaginemos uma caverna separada do mundo externo por um alto muro. Entre o muro e o chão da caverna há uma fresta por onde passa um fino feixe de luz exterior, deixando a caverna na obscuridade quase completa. Desde o nascimento, geração após geração, seres humanos encontram-se ali, de costas para a entrada, acorrentados sem poder mover a cabeça nem locomover-se, forçados a olhar apenas a parede do fundo, vivendo sem nunca ter visto o mundo exterior nem a luz do sol, sem jamais ter efetivamente visto uns aos outros nem a si mesmos, apenas sombras dos outros e de si mesmos porque estão no escuro e na imobilizados. Abaixo do muro, do lado de dentro da caverna, há um fogo que ilumina vagamente o interior sombrio e faz com que as coisas que se passam do lado de fora sejam projetadas como sombras nas paredes do fundo da caverna. Do lado de fora, pessoas passam conversando e carregando nos ombros figuras ou imagens de homens, mulheres e animais cujas sombras também são projetadas na parede da caverna, como num teatro de fantoches. Os prisioneiros julgam que as sombras de coisas e pessoas, os sons de suas falas e as imagens que transportam nos ombros são próprias coisas externas, e que os artefatos projetados são seres vivos, que se movem e falam. Os prisioneiros se comunicam, dando nomes as coisas que julgam ver (sem vê-las realmente, pois estão na obscuridade) e imaginam que o que escutam , e que não sabem que os sons vindos de fora, são as vozes das próprias sombras e não dos homens projetados na parede; também imaginam que os sons produzidos pelos artefatos que esses homens carregam nos ombros são as vozes de seres reais. [...] Um dos prisioneiros, inconformado com a condição em que se encontra, decide abandoná-la. Fabrica um instrumento com o qual quebra os grilhões. De início, move a cabeça, depois o corpo todo; a seguir,