2º semestre

. INFLAÇÃO

O primeiro tema a ser considerado é a inflação. Esta se define como o processo de aumento geral de preços, com consequente perda do poder aquisitivo da moeda. É basicamente ocasionada pelo superaquecimento da atividade econômica, onde a economia cresce a um nível acima do suportado, o que resulta na redução do desemprego, aumento generalizado dos salários, do custo dos insumos produtivos e consequentemente aumento dos preços. Este aumento causa expectativa nos agentes econômicos de uma sociedade, podendo tomar proporções catastróficas e resultando na hiperinflação, que se denomina como a elevação do nível de preços de um país, provocando rejeição crescente da moeda nacional.
De acordo Sandroni (2003, p.301) a inflação, normalmente pode resultar de fatores estruturais, monetários ou de uma combinação de fatores. Entretanto, são basicamente três tipos de inflação relacionados com a estrutura de mercado: Inflação de demanda, aquela que se origina de uma elevação na demanda de mercadorias e serviços, sem correspondente aumento da oferta; a Inflação de custos, decorrente da alta dos custos na economia, também conhecida como inflação da oferta e a Inflação inercial originada pela repetição dos aumentos passados de preço, pela ação dos mecanismos de indexação.
Para mensurar a elevação do nível de preços, são usados indicadores próprios cada qual com uma metodologia de calculo e uso especifico, como ocorre no Brasil, onde foram criados índices diferentes para medir a inflação e corrigir a desvalorização da moeda, destacando-se o IPC – Índices de Preços Ao Consumidor, o INPC – Índice Nacional de Preços ao Consumidor e o IGP – Índice Geral de Preços.
Em relação as suas consequências Sandroni (2003, p.301) afirma que “(...) independentemente da causa inicial do processo de elevação dos preços, a inflação adquire autonomia suficiente para se auto manter por meio das reações de cadeia”. Diante disso os efeitos provocados pela inflação no âmbito econômico