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Marco Akerman
Laura Feuerwerker

A saúde coletiva abre varias possibilidades de trabalho para os profissionais de saúde
Este capitulo tem como objetivo abrir um leque dessas múltiplas possibilidade de inserção, bem como indicar o conjunto de competências necessárias para entrar no campo, que são as politicas e o planejamento em saúde, a epidemiologia e as ciências sociais e humanas aplicadas à saúde. Desse modo tudo que se diz respeito à saúde do publico diz respeito a saúde coletiva.
Assim, o impacto das diferentes maneiras de viver sobre a saúde das pessoas e das populações; a promoção da saúde; a prevenção das doenças; a educação e a informação em saúde; os modos de governar e planejar a saúde, então são muitas e crescentes as possibilidades de trabalha com saberes e praticas da saúde coletiva, tanto no setor governamental municipal, estadual e federal, quanto no setor privado ou no “terceiro setor”.

RECONHECENDO E DESDOBRANDO AS AREAS “CLASSICAS DAS SAUDE COLETIVA

Desdobrando “saúde” e suas interfaces

A maneira como as pessoas vivem, moram, alimentam-se, trabalham, amam, divertem-se movimentam seus corpos, ou seja, a maneira como as pessoas levam suas vidas, interfere em seu equilíbrio vital e o modo como as pessoas compreendem a saúde e a doença, definem o que lhes faz bem ou mal, como buscam informações sobre saúde e como procuram cuidar de sua saúde interfere no modo como se relacionam com os serviços de saúde e nas expectativas que tem a respeito deles – individual e coletivamente. Esse dialogo entre varias disciplinas tem sido vital do ponto de vista da produção do conhecimento e esse intercruzamento se reflete também nas praticas sociais de saúde, alias, em geral ocorre um movimento transversal envolvendo a mobilização de grupos sociais e a produção de conhecimentos sobre o tema especifico, ambos com o objetivo de ampliar sua visibilidade social e as possibilidades de que existam investimentos e politicas especificas para o seu