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Análise TextualMas afinal qual é a diferença entre linguagem e língua?
Podemos dizer que linguagem é uma faculdade (capacidade) que permite exercitar a comunicação, latente ou em ação.
Já a língua refere-se a um conjunto de palavras e expressões usado por um povo, por uma nação, munido de regras próprias (sua gramática).
Para aprofundar essa discussão, leia o capítulo 2, “Oralidade e Escrita”, do livro Gramática – texto: análise e construção de sentido, de Maria Luiza M. Abaurre e Marcela Pontara, presente em seu material didático.
Processo comunicativo e funções da linguagem Usamos a linguagem com finalidades comunicativas diferenciadas, como informar, expressar ideias, opiniões ou simplesmente manter contato com o interlocutor. Dessa forma, é correto afirmar que existe uma relação entre a linguagem, suas funções e o contexto em que se realiza: o objetivo, o veículo, o público alvo e a situação social. Quando realizamos o ato de comunicação, acionamos elementos essenciais: o emissor, o destinatário, o assunto, o canal por meio do qual ocorre o contato, o código e a mensagem. Roman Jakobson, um linguista russo, percebeu que nos enunciados, ou seja, nos textos que produzimos, de acordo com o objetivo da mensagem transmitida, há a predominância de um desses elementos da comunicação. A essa predominância ele denominou Função e verificou que existem, pelo menos, 6 delas: ----------------------------------------------------------------------------------------------------------
Função emotiva ― trata‐se de um texto centrado no emissor, isto é, naquele que produz o texto. •Exemplo: uma carta ou um e‐mail bem pessoal. Função conativa ou apelativa ― é o caso do texto que tem o receptor como elemento predominante. Esse tipo de texto é produzido para convencer o destinatário de algo. É um traço comum dos textos publicitários. •Exemplo: “Vem prá Caixa você também. Vem!” Função referencial ― ela ocorre em textos que