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17- R- No Mato Grosso do Sul, a reforma da instrução pública realizada em 1910 constituiu uma estratégia das elites mato-grossenses interessadas em construir uma identidade para o estado, pautada nos cânones da modernidade e civilização, que se contrapusesse ao estigma de “barbárie” predominante nas representações sobre o estado na época. A reforma de Pedro Celestino criou a Escola Normal de Cuiabá e a Escola- Modelo, além de dois grupos escolares na capital. Para realizar a reorganização da instrução pública, foram contratados pelo presidente do estado, em 1.910, dois professores paulistas recém-diplomados pela Escola Normal de São Paulo: Leowigildo Martins de Mello para a direção da Escola Normal e Escola-Modelo anexa e Gustavo Kuhlmann para a direção do Grupo Escolar de 2º Distrito, Amâncio (2000) informa a presença de outros professores paulistas convidados para autarem na instrução pública do estado de Mato Grosso em anos subsequentes. Apenas sete grupos foram instalados no estado até 1.927, ficando a lenta expansão do ensino primário dependente das escolas isoladas e escolas particulares.

18-R- Educar mais que instruir, eis a finalidade fundamental do ensino primário propugnado pelos reformadores da instrução pública no estado de São Paulo no início da república. A diferenciação entre educar e instruir sublinhada por vários educadores na época não era simples questão semântica. Ela reportava a uma clara concepção de ensino; educar pressupunha um compromisso com a formação integral da criança que ia muito além da simples transmissão de conhecimentos úteis dados pela instrução e implicava essencialmente a formação do caráter mediante a aprendizagem da disciplina social- obediência, asseio, ordem, pontualidade, amor ao trabalho, honestidade, respeito às autoridades, virtudes morais e valores cívico-patrióticos necessários à formação do espírito de nacionalidade. Para atender às amplas finalidades atribuídas ao ensino primário, foi necessário o

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