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16° Congresso de Iniciação Científica

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM UNIDADES DE TERAPIA
INTENSIVA: PERCEPÇÃO DOS ENFERMEIROS

Autor(es)
SILVANA CAMPITELLI
Orientador(es)
VERA LÚCIA MEDIONDO OSINAGA, LUCIANE MAXIMILIANO SANCHES
Apoio Financeiro
FAPIC/UNIMEP
1. Introdução

Na literatura nacional podem ser observadas publicações de estudos de casos compostos basicamente da descrição da “história da doença, evolução da moléstia, tratamento médico e cuidados de enfermagem”. A individualização do cuidado ao paciente não parece consistir, nesse período, em uma preocupação, mas fica clara a necessidade do estabelecimento de uma normatização do cuidado. ( Machado, 1946 apud Rossi &
Casagrande, 2001, p.42).
Os planos de cuidados passaram a ser alvo de maior atenção dos enfermeiros após a Segunda Guerra
Mundial. O prestígio crescente da tecnologia e da especialização na medicina favoreceu as ações curativas em prejuízo da atenção preventiva. Neste contexto, o Hospital passou a se constituir no foco principal de assistência à saúde, absorvendo um grande contingente de trabalhadores de enfermagem, muitos sem preparo formal, levando a necessidade de reorganização do trabalho na enfermagem. (Rossi & Casagrande,
2001.
O desempenho dessas atividades obedece a uma organização com base na execução de tarefas. (Rossi &
Casagrande, 2001).
Foi na década de 70, quando parte do que conhecemos hoje foi publicado, que o processo de enfermagem começou a ser utilizado nos hospitais, nesses países, ainda com dificuldades (De La Cuesta, 1983).
Essas passaram a enfatizar, por meio de conceitos, definições e proposições, o cuidado total ao indivíduo nos aspectos psicológicos, sociais e espirituais, tanto quanto nos biológicos (Rossi & Casagrande, 2001).
No Brasil, também nessa década, tal metodologia invadiu as escolas de enfermagem, tendo por base a
Contribuição para uma teoria de enfermagem, de Wanda Aguiar Horta. (Rossi & Casagrande, 2001).

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