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Relatório Psicologia do TransitoSegundo ROZESTRATEN (2003) a Psicologia do trânsito nasceu em 1910 com Hugo Musterberg, aluno de Wundt. Musterberg foi o primeiro a submeter motoristas de bonde de Nova York a baterias de testes de habilidades e inteligência. (ROZESTRATEN,2003, p.39) define como “uma área da psicologia que estuda, através de métodos científicos válidos, os comportamentos humanos no trânsito e os fatores e processos externos e internos, conscientes e inconscientes que os provocam ou alteram. deslocamentos no trânsito e de suas causas.”
Para o autor, o objetivo da Psicologia do trânsito é estudar todos os comportamentos relacionados com o trânsito, o comportamento dos usuários, o dos pedestres, dos motoristas, dos ciclistas e do motociclista. Todas as pessoas são alvo e poderão ter seus comportamentos estudados pela psicologia do trânsito já que todos são sujeitos, ativos ou passivos, do trânsito.
ROZESTRATEN (1988) divide o trânsito em três partes: as vias, os veículos e o homem. E dessas três parte afirma o autor que o homem é o subsistema mais complexo do trânsito. Já VASCONCELOS (1985), afirma que:
“trânsito é uma disputa pelo espaço físico, que reflete uma disputa pelo tempo e pelo acesso aos equipamentos urbanos, é uma negociação permanente de espaço, coletiva e conflituosa. Essa negociação, dadas as características de nossa sociedade, não se dá entre pessoas iguais: a disputa pelo espaço tem uma base psicológica e política; depende de como as pessoas se vêm na sociedade e de seu acesso real ao poder.” (VASCONCELOS, 1985, p. 124) Uma das causas para esse comportamento causador de acidentes seria a forma como o homem lida com o sair de sua casa para enfrentar o trânsito, que conforme a citação de Vasconcelos é uma disputa, na rua. Desta forma podemos entender que dentro de casa o indivíduo é tratado como pessoa única, o que é estranho fica do lado de fora, já na rua, o indivíduo é mais um cidadão, apenas mais um.
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