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IMPERIALISMO - PARTILHA DA ÁFRICA
No século XIX, alguns países europeus iniciaram uma fase de intensa e crescente industrialização. A grande quantidade de capitais acumulados e o desenvolvimento acelerado de novas tecnologias, gerou a necessidade de expandir o mercado e os investimentos.

Neste tempo a Europa era vista como centro do mundo, o europeu era o modelo de homem e o resto do mundo foi considerado terra sem dono e os povos que o habitavam eram selvagens.
Tinham como argumento que um povo civilizado seria aquele que tivesse a mesma cultura européia, isso é, o mesmo modo de vida e o mesmo desenvolvimento. Alguns tinham por argumento a religião. Queriam levar a palavra de Deus aos povos que não eram cristãos.

A proximidade do continente africano e a grande extensão do território, despertou o interesse das grandes potências européias. Iniciou-se uma verdadeira corrida para África para buscar o domínio de novos espaços e ampliar as possibilidades econômicas. Nessa corrida, a concorrência entre países industrializados da Europa foi grande até mesmo perigosa.
Para evitar confrontos e guerras, os países europeus reuniram-se em 1884 na chamada Conferência do Congo, que teve lugar em Berlim e na qual a África foi repartida entre os estados europeus participantes. O resultado desta conferência foi a ocupação quase completa de África pelos europeus.
O último grande complexo a ser ocupado por um país europeu foi a enorme bacia hidrográfica do Zaire, que em 1908 foi adquirida pelo Rei dos Belgas, recebendo a designação de Congo Belga.
No fim da primeira década do século XX existiam assim, em todo o Continente Africano, apenas dois países independentes da Europa: a Etiópia e a Libéria.
A corrida imperialista não foi pacífica. Os colonizadores usavam de violência com a população, utilizando a exploração pela força e submissão racial. De uma forma ou de outra, sempre menosprezaram os povos colonizados.

Além disso, os europeus não estavam preocupados com o

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