Antropologia fichamento cosmopolitas
Arjun Appadurai
Fichamento:
A homogeneização se encontra presente no cotidiano cultural. No entanto, o autor destaca a comoditização idealizada pelo individuo, podendo ser cômoda ou a morte, dependendo da perspectiva e experiência de cada um. Também se encontra o termo japonização, onde demonstra o perigo de uma dominância cultural de cunho imperialista do ponto de vista cultural do Japão sobre países asiáticos. O autor aponta o caso da Coréia e do Japão como exemplo, mas deixa claro que utiliza-se do exemplo para demonstrar a valorização da homogeneização em Estados nacionais para tratar das minorias. É destaque na obra a chamada Nova Economia Cultural Global. Segundo o autor, esta não deve ser avaliada de forma convencionional. Ou seja, através de modelos de centro e periferias, oferta e demanda, movimentos de empurra e puxa, superávit e déficits. Para o autor, sua existência se encontra intimamente relacionada às disjunções fundamentais entre a política, a cultura e a economia. O autor também chama atenção para Cinco Dimensões do Fluxo da Cultura Global. Esses fluxos estão interconectados de forma complexa e desta forma estimulam certa instabilidade global e a disjunção dos padrões da globalização. O autor também discorre sobre panoramas. Ou seja, de acordo com sua análise, são interpretações modeladas por um posicionamento de cunho histórico-político.
Etnopanoramas: Refere-se aos indivíduos (turistas, imigrantes, refugiados). Devido ao intenso fluxo de pessoas no planeta, é notável o impacto nas chamadas nações.
Tecnopanoramas: Tem como ponto chave o movimento da tecnologia, a quebra de fronteira e seus constantes avanços.
Financopanoramas: Atribuído a análise financeira, a distribuição do capital e o fluxo financeiro.
Midiapanoramas: Refere-se as redes de comunicação e a velocidade e facilidade da produção e disseminação de informações.
Ideopanoramas: Seu foco são as imagens. Nota-se a