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22/4/2015.
BENEFÍCIOS
- Além dos salários, e de possíveis incentivos com base na remuneração variável (que vimos ontem), benefícios sociais também fazem parte da remuneração dos funcionários.
Costumam ser chamados de remuneração indireta.
- De onde nasceram os benefícios? Nasceram do que se considerava paternalismo das empresas para diminuir a rotatividade no trabalho (paternalismo também do Estado: não esquecer de Getúlio Vargas e da diminuição da jornada de trabalho para 8h e outras tantas vantagens para o trabalhador obtidas desde a década de 1930).
- Hoje, para que servem os benefícios e serviços oferecidos? Para atrair e manter os funcionários (retrato da concorrência entre as organizações), facilitando certas escolhas dos funcionários e mantendo sua atenção concentrada no trabalho, e não em problemas do cotidiano (como a forma de se locomover até a empresa — em relação a transporte —, ou como se alimentar nos intervalos do trabalho — refeitórios na empresa ou vale-refeição).
- A qualidade de vida (que tanto se fala em RH atualmente nas empresas) está ligada diretamente ao alcance dos benefícios fornecidos aos empregados. E nesse ponto entra a responsabilidade social, que é tanto ligada aos colaboradores quanto à comunidade onde a organização está inserida.
- Qualidade de vida é ≠ de motivação: qualidade de vida está ligada mais aos fatores higiênicos de Herzberg (TGA), e não a fatores motivacionais. Os benefícios, que implicam na qualidade de vida dos funcionários, são condições necessárias para o bom desempenho dos funcionários no trabalho, mas não são suficientes. O conjunto de toda a remuneração, mais o clima da organização, os valores etc., é que implicam na motivação.
- Cada empresa deve definir seu plano de benefícios de acordo com o as necessidades esperadas de seus funcionários. O livro “Gestão de Pessoas” de Idalberto Chiavenato relata um caso em que o novo funcionário é jovem e solteiro e está entusiasmado com a empresa. Porém, ele enxerga os