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Compreender o Serviço Social enquanto profissão e seus objetivos, nos leva a uma percepção de como esta se regulamenta. A partir de tais estudos acreca dessa consolidação do Serviço Social notamos também quais as instituições que o organizam acadêmico-politicamente e como estas têm se desenvolvido ao longo da história brasileira.
Notamos que estes Conselhos regulamentam e dá suporte a profissão, vem a ser um importante instrumento de superação daquela visão em que concebia o Serviço Social como uma forma de clientelismo ou assistencialismo, onde a prática estava vinculada aos interesses da classe dominante. Visão essa que foi superada por meio do fortalecimento da categoria, através de Conselhos, Normas, Leis e Projetos que dão ênfase e autonomia profissional.
Assim, pretende-se por meio deste estudo entender a organização política dos Assistentes Sociais a partir de todo um contexto histórico, focalizando no Conselho Federal de Serviço Social, tendo em vista que este é responsável pela organizar o exercício desta profissão.
A ORGANIZAÇÃO POLÍTICA DOS ASSISTENTES SOCIAIS, ENFATIZANDO O CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL (CFESS).
A organização politica dos Assistentes Sociais é realizada através dos Conselhos Regionais de Serviço Social (CRESS) e pelo Conselho Federal de Serviço Social (CFESS). Aumentar esse parágrafo
A década de 1950 ficou marcada pela criação e funcionamento dos conselhos de fiscalização dos profissionais de assistência social do Brasil, devido à regulamentação das profissões e dos ofícios considerados liberais. Os conselhos não tem autonomia, somente o caráter corporativo, controlador, burocrático e foram criados para exercerem o controle politico do estado sobre os profissionais. Inicialmente os Conselhos exerciam um papel controlador, mas a medida do tempo à profissão foi se transformando e os órgãos foram adotando uma nova postura.
No dia 15 de maio de 1962 através de um decreto 994 houve a regulamentação da