1º reina e abdicação de dom pedro
Em busca de compreender o processo de abdicação de D. Pedro, é de suma importância analisar alguns fatores tantos internos como externos, que influenciaram o desenrolar dos acontecimentos nacionais. Sendo o caso da crise sucessória que desencadeou a Guerra Civil Portuguesa, assim como a corrente ideológica que tomou a Europa onde influenciou diretamente o processo de abdicação de D. Pedro I. Alguns estudiosos remetem a questão da abdicação, para outros fatos politicos como: a crise econômica que desestabilizou o Banco do Brasil, as pendengas claras e constantes entre a Câmara e o Executivo, as atitudes absolutistas incoerentes e questionáveis de D. Pedro, a impopularidade do mesmo, e a crise sucessória portuguesa, a qual culminou numa guerra civil e fratricida entre D. Miguel e D. Pedro, entre absolutismo e liberalismo, por um trono que já não mais pertencia a D. Pedro l, nem a D. Miguel, mas a D. Maria da Glória, filha do primeiro e sobrinha do segundo; por quem D. Pedro lutou, na busca pela manutenção dos direitos da mesma ao trono. O cenário era de problemas econômicos, e ainda de questões políticas urgentíssimas a se resolver, onde havia a pressão das Cortes portuguesas exigindo que D. Pedro jurasse obediência à Constituição portuguesa ainda por se fazer foi a primeira delas, além dos desmandos dos oficiais portugueses, contra os quais o Príncipe fez uso do Absolutismo. O fardo carregado nos primeiros meses de regência foi tão pesado que D. Pedro chegou a pedir ao pai que o dispensasse de tal emprego. Contudo após a Independência, os problemas não se resolveram. Durante todo o Primeiro Reinado, apresentou uma questionável administração no que se refere aos negócios. João Armitage fala de uma “administração financeira péssima; noutro, qualifica de despótica, a política; noutro, de