1ª guerra mundial
No início do século XX, havia um clima de enorme tensão e rivalidade entre os governos das grandes potências européias, como Alemanha, Inglaterra e França. Essa tensão resultava de antigas disputas territoriais, coloniais e por mercados, tanto na Europa quanto fora dela.
Os empresários buscavam novos mercados que consumissem seus produtos, o que levou os governos dos países industrializados a disputar colônias na África e na Ásia.
Ao mesmo tempo, o governo e os empresários de cada país industrializado procuravam dificultar a expansão econômica dos demais países rivais, fechando seus próprios mercados aos produtos importados e tentando impedir a expansão do império colonial dos concorrentes. Essa disputa econômica foi intensa, envolvendo interesses ingleses e alemães. Ligados a essas disputas, havia os movimentos nacionalistas, que pretendiam agrupar sob um mesmo Estado povo de raízes culturais semelhantes, o que levava a um desejo de expansão territorial.
Entre os principais movimentos nacionalistas que se desenvolveram na Europa no início do século XX, destacavam-se o pan-eslavismo e o pangermanismo. Os pan-eslavistas queriam unir todos os povos eslavos da Europa Oriental, e eram liderados pelo governo russo. Os pangermanistas pretendiam anexar à Alemanha os territórios onde viviam os germânicos da Europa Central. Além disso, havia a questão nacionalista motivada pelo revanchismo francês, que visava recuperar os territórios da Alsácia-Lorena, região rica em minério de ferro e carvão que os franceses foram obrigados a entregar aos alemães depois da derrota na Guerra Franco-Prussiana, em 1870.
O clima de rivalidade deu origem à chamada paz armada: diante do risco de guerra, as potências iniciaram uma corrida armamentista, ou seja, estimularam a produção de armas e fortaleceram seus exércitos.
A política de alianças
Os países europeus