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4382 palavras 18 páginas
FBL, 32anos, masculino, professor, evoluiu com quadro de disfagia progressiva para sólidos; sem perda ponderal. Submetido à propedêutica com esofagografia, endoscopia digestiva alta que revelou lesão expansiva submucosa que ocupava 2/3 da luz esofagiana na topografia do terço médio. Foi submetido à exérese da lesão por vídeo-toracoscopia, e enucleação do tumor. O laudo histopatológico revelou tratar-se de leiomioma do esôfago. Evoluiu sem alterações.

TUMORES DO ESÔFAGO
Divisão topográfica
O esôfago divide-se em porção faringoesofagiana, cervical, torácica e abdominal. A porção faringoesofagiana localiza-se entre a laringofaringe e o esôfago cervical. Este se relaciona anteriormente com a traquéia e posteriormente com a coluna vertebral e músculos longos do pescoço; lateralmente, relacionam-se com as artérias carótidas comuns e com parte dos lobos da glândula tireóide; relaciona-se à esquerda com o ducto torácico. O segmento torácico passa pelo mediastino posterior, por detrás do arco aórtico e dos grandes vasos; passa à esquerda da traquéia, após passar por detrás do brônquio principal esquerdo. O esôfago abdominal estende-se do hiato esofagiano até a junção esofagogástrica, em 5 a 8 centímetros Este órgão possui esfíncteres: superior e inferior. Possui quatro camadas histológicas na seqüência externa para interna: adventícia (tecido conjuntivo frouxo) – muscular (duas camadas- uma longitudinal e uma circular) – submucosa (com vasos e glândulas secretoras de muco) e mucosa (epitélio pavimentoso estratificado)
Drenagem linfática
Possui uma extensa e rica drenagem linfática composta por plexos originados na mucosa e na camada muscular; os capilares linfáticos da mucosa podem atravessar a camada muscular e drenar para os linfonodos regionais. O fluxo linfático dos dois terços superiores do esôfago tende a ser ascendente e o terço inferior a ser descendente. No terço superior, a drenagem linfática se faz para os linfonodos da cadeia cervical; no terço médio,

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