1808
O livro relata minuciosamente a história de Portugal, como sua monarquia foi afetada perante os ataques Napoleônico, sua decisão de abandonar a Europa e como o Brasil deixou de ser colônia para se tornar a nova morada dos portugueses.
Portugal, grande influencia na expansão marítima e um país extremamente religioso, sofrera com as revoluções de outros países e acabara por ser intimidado por um dos maiores estrategistas militar que o mundo conheceu, o francês Napoleão Bonaparte.
Com a rivalidade entre Inglaterra e França, foi criado o chamado Bloqueio Continental, que proibia o comércio entre a Inglaterra e o restante da Europa, sendo que os que desobedecessem esta ordem seriam invadidos por Napoleão.
Portugal por ter aliança com a Inglaterra é obrigado a escolher entre perder a Coroa para os franceses ou enfrentar a Inglaterra. Regido por D. João VI, um príncipe fraco, medroso e visivelmente manipulado, opta por abandonar Portugal e fugir para o Brasil juntamente com sua corte.
Em 1807, escoltado pelos ingleses, D. João VI juntamente com toda sua família e corte deixaram Portugal as presas, deixando pessoas e objetos importantes para trás, entrando em suas navegações que eram precárias, tanto em higiene, quanto em alimentação, chegando a ter surto de piolhos, obrigando as mulheres a rasparem suas cabeças.
Ao chegar ao Brasil, D. João VI se deparou com uma colônia sem dinheiro circulante, com reduzida elite intelectual e a maioria de sua população escrava, optando por uma imagem de rei bondoso, que protege tudo e todos.
O tempo que permaneceu no Brasil, D. João VI gastou mais que deveria, distribuiu diversas insígnias de honra e adequou sua cultura, na qual segundo relatos, tornou um país atrasado que prevalecia o analfabetismo, sem vocação para o trabalho.
Em 1821, D. João VI retorna para Portugal, levando consigo o tesouro real e todo o dinheiro do cofre do Banco do Brasil, deixando em seu lugar seu filho D. Pedro, que