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4213 palavras 17 páginas
Disponível em: http://www.saude.es.gov.br/download/crst/A_CONTRIBUICAO_DA_PSICOPATOLOGIA_DO_TRABALHO_DA_ERGONOMIA.pdf A CONTRIBUIÇÃO DA PSICOPATOLOGIA DO TRABALHO E DA
ERGONOMIA NO PROCESSO SAÚDE-DOENÇA
Regina Márcia Rangel de Oliveira
Outubro de 2001
Este texto faz parte originalmente do quarto capítulo de minha tese de mestrado intitulada,
A abordagem das Lesões por Esforços Repetitivos/Distúrbios Osteomusculares
Relacionados ao Trabalho-LER/DORT no Centro de Referência em Saúde do Trabalhador do Espírito Santo-CRST/ES, apresentada à Escola Nacional de Saúde PúblicaENSP/FIOCRUZ do Rio de Janeiro.
1- INTRODUÇÃO
O trabalho tem sido considerado por muitos autores como fundamental no desencadeamento e evolução das doenças. É necessário ressaltar, que para identificar e analisar os problemas de saúde num dado processo de trabalho é preciso conhecer as situações de trabalho, compreender as condições e a organização do mesmo, onde as cargas de trabalho provocam danos à saúde do trabalhador. Neste sentido, a Psicopatologia do Trabalho e a Ergonomia se apresentam como áreas de conhecimento para esta análise.
Wisner (1994) ao expressar a importância da análise e modificação das situações de trabalho, através dos saberes articulados da Ergonomia e
Psicopatologia do Trabalho, ratifica a opinião de outros autores e ressalta que, apesar das diferenças destes campos de saberes, ambos trabalham a partir da perspectiva do papel central do trabalho e de suas atividades em relação ao homem. 1.2 - A CONTRIBUIÇÃO DA PSICOPATOLOGIA DO TRABALHO
No estudo das relações homem/trabalho e suas conseqüências para a saúde mental, cabe destacar o papel de uma corrente francesa de pensamento denominada Psicopatologia do Trabalho, que se construiu a partir das concepções e pesquisas desenvolvidas por Christophe Dejours. Inicialmente esta corrente tinha como objetivo o estudo das relações que, no realizar do trabalho, conduziam ora ao prazer, ora ao sofrimento.

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